Quarta-feira, 13 de novembro de 1996 0:01:29
De manhã, olhando para o céu
Encontrei a lua, pálida,
Camuflada no algodão das nuvens.
À noite,
- Em minha eterna condição de observador do céu -
Avistei luzes que corriam entre astros imóveis.
Agora, longe do sono
Uma luz fluorescente me acende a madrugada,
Vaza das frestas da veneziana
E cai sobre o tabuleiro do xadrez
Com as pretas em xeque-mate.
Comparo a cena no tabuleiro
Com meu momento atual
Vejo a semelhança destes dias
Com aquele cenário fatal:
Um rei sem saídas...
_____________
DEZ ANOS DEPOIS... _____________
Abril, 2006
Você chegou devastando a minha solidão
Expulsando fantasmas
Explodindo a monotonia dos dias
Mapeando novos caminhos
Tramando vôos novos
Criando rotas
Você chegou devastando a minha solidão
Expulsando fantasmas
Explodindo a monotonia dos dias
Mapeando novos caminhos
Tramando vôos novos
Criando rotas
Batendo portas
Declarando guerras
Esquartejando mediocridades
Inovando conceitos
Perdoando defeitos e
Abrindo trilhas por onde eu jamais havia andado.
Declarando guerras
Esquartejando mediocridades
Inovando conceitos
Perdoando defeitos e
Abrindo trilhas por onde eu jamais havia andado.
Você ficou muito mais em mim do que na minha vida
No meu corpo está impregnado o seu
Na minha alma a aura confunde-se com a sua
Como devem ser as auras das almas gêmeas.
s2
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