Aqui na minha terra a lua aparece de dia sem nuvens nos cabelos e sem estrelas no comprido vestido azul. E vai lenta, passando, passeando, brincando menina que é, até já cansada, lá para as bandas dos fins de tarde, adormecer no quintal da boca da noite, que compadecida do cansaço da menina, empurra o sol para o outro lado do mundo para não a acordar. Aos poucos vão chegando as estrelas e tomam suas posições no telhado do céu, com a missão estrelar de orientar os humanos perdidos nos caminhos do mar e os apaixonados nos caminhos do caração. É assim que segue a noite daqui o seu curso, enquanto a lua, menina ainda que é, apenas dorme com sua aura iluminada iluminando o mundo daqui.
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Que lindo!
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