Qualquer chão é palco para mim.
Resgato cifras mofadas de uma adolescência sem fim
E com um velho violão semi-desafinado, emprestado
De alguém que encontrei anos atrás tão abandonado quanto eu,
Canto na alma todas as músicas que me dizem respeito
Todas elas que quero cantar para mim e para quem queira verdades
Para mim e para quem quiser também dizer algo a alguém.
Canto também para Ninguém, se Ninguém quiser dizer verdades.
Canto para fora e para dentro
canto apressado e canto lento
Canto as coisas das quais sou feito:
mar, sol e vento...
E para terminar,
(Para melhor você compreender o que lê)
Espero que possa imaginar
O que não houve
E o que não vê.
*
Canta pra mim?
ResponderExcluirporque eu gosto desses cantos, imagino cada um deles.
Canta pra mim?