Ando um tanto sem tempo para lamentar seja lá o que for. E não tenho tempo a perder com quem só tem tempo para si mesmo. Não tenho e não sou nada. E o que me faz feliz é a absoluta ausência de pretensão em ser ou ter coisa real ou abstrata em âmbito social e material. Não devo a ninguém explicações sobre o que fiz ou faço ou farei. Apenas devo a mim mesmo a obrigação de fazer-me feliz. Se fracassei alguma vez, é que deleguei essa tarefa a outras pessoas.
Fazer e querer coisas boas não pode trazer coisas ruins como recompensa. O tempo transformou alguns dos meus sonhos em pesadelos, mas ainda assim não quis acordar deles. É preciso saber o instante da fuga e o momento da luta. A minha vida é tão simples que se alguém se interessa por ela (Sem a intenção de ajudar ou viver uma vida simples comigo) torna-se de imediato uma pessoa ridícula. Guardo pequenos prazeres em grandes paixões e certas coisas da vida doeriam mais se eu visse em mim mesmo um bosta qualquer. Aprendi que a felicidade exige que se saiba viver com aquilo que se tem. E tudo que tenho (que realmente considero meu) é a pessoa que sou.
Fotos e texto: Ezequiel Rodrigues |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.