Lá vai o meu tempo já bem à frente da linha do meio do dia da minha vida. Encaminhando-se para o poente de tudo que resta para mim. Vai arrastando o que sou e o que ficou por ser. Lá vai o meu tempo direcionando-se à porta de saída... Mas antes ainda leva chão.
E neste chão que me resta, vou correr descalso e brincar do que eu quiser.
Pedalar, fotografar, tocar violão, fazer quintais iguais aos que imagino, subir em telhados buscando no céu coisas acesas, fazer fogueiras à beira mar... Soltar pássaros, deslizar em ondas, mapear litorais, organizar dicionários e escrever contos com as coisas do céu, do mar e do amor...
Preciso dar importância a tudo isso, pois o que sou é importante para mim.
@zekrodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.