No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação de sua vontade.
A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio que se lança à realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda ai se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé não há maus pendores que se não cheguem a vencer.
A fé humana e a divina | O Evangelho Segundo o Espiritismo
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