As palavras que tantas vezes o meu corpo disse ao teu,
transparentes e cortantes como vidro, sei que você não deixou quebrar, caindo no chão do esquecimento.
(Embora eu saiba que você as tem guardado como fotografias antigas em caixas de sapato, que não se quer perder, mas também que não se quer lembrar...)
Só que os gumes das lembranças sempre cortam as carnes do tempo!
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