trago nos olhos a rocha da amargura
que o lamber infinito do tempo não disolve!
trago na face um rosto cansado
e o desassossego da minha pessoa, exposto!
trago no rosto o tempo escasso
o gosto amargo e nostalgico do fim das coisas.
"o que ainda faço aqui?"
se todos se fazem esta pergunta
neste mundo não fica ninguém!
meu coração é um oceano insosso...
um covarde, que foje da vida:
um D. Quixote às avessas...
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@zekrodrigues
Adorei o poema! Dom Quixote...adoro esse livro! Louco ou sonhador? Diga-me, quem não tem um pouco dos dois? Abraços.
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